qui em cena 20 dizer A palavra com som, cor, corpo e alma. Um duo com muita gente dentro.
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20 dizer
“A palavra falada é imediata, local, geral.”
Fernando Pessoa
José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num exercício de comunicação, explorando a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas.
A leitura poética voando em múltiplas geografias com sonoridades que a embalam e impacientam.
“(…) A palavra escrita, ao contrário, não é para quem a ouve, busca quem a ouça; escolhe quem a entenda, e não se subordina a quem a escolhe.”
Fernando Pessoa
A interpretação poético-musical a renovar-se na inspiração da palavra. O poema adquirindo novas matizes, corpos e a humanidade em que respira.
A palavra migrando em sonhos, sobressaltos, pavores e coragens. Insubmissa e irreverente.
“No ofício da verdade, é proibido pôr algema nas palavras.”
Carlos Cardoso
A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a sentires e sentidos por onde a palavra devaneia.
“Com raiva,
o poeta inicia a escrita
como um rio desflorando o chão.
Cada palavra é um vidro em que se corta.”
Mia Couto
Palavras de sabor poético ditas e musicadas. Momentos íntimos e despretensiosos espalham recados de indignação ou carinho pelos segredos da vida e por uma felicidade de compartilhar desassossegos.
“[Palavra]
Gritado é força
Às vez é fraqueza
Rimado é beleza
Rumado é blá-blá
Xintido é oraçon
Di bô é simplesmente um língua na nha boca"
Mário Lúcio Sousa
Poesia ambulante? Música à solta? Tão somente, palavras e sonoridades cruzadas por um duo que naturalmente teatraliza situações e sentimentos sinceramente expressos.
“A palavra madura é espetáculo.
Canta.
Vive.
E respira. Para tudo isso
basta
uma mão inteligente que a trabalhe,
lhe dê a dimensão do necessário
e do sentido
e lhe amaine sobre o dorso
o animal que nela dorme destemido.”
Eduardo White
Os inúmeros espetáculos realizados não provam mais nada que não seja o prazer de fazer de cada palco um espaço de relação emotiva com audiências que saboreiam um duo com muita gente dentro. Teatros, bares, bibliotecas, escolas, hospitais e espaços não convencionais têm acolhido este espetáculo que se ajusta a audiências distintas, procurando estreitar distâncias entre o público e a declamação teatral musicada.
“Cada palavra é dita para que não se oiça outra palavra. A palavra, mesmo quando não afirma, afirma-se. A palavra não responde nem pergunta: amassa. A palavra é erva fresca e verde que cobre os dentes do pântano. A palavra é poeira nos olhos e olhos furados. A palavra não mostra. A palavra disfarça.”
José Saramago
Se é certo que não há coisa sem nome, também é certo que há recantos da vida que não se podem traduzir por palavras.
Mas até esses têm uma – indizível.
É a palavra que gera convergências e conflitos, lágrimas, sorrisos e gargalhadas, abraços e adversidades; que reflecte reverências e sarcasmos, proximidades e distâncias.
A palavra é sede e sede de criação e liberdade.
Vale dizer que a música, o gesto, a pintura, como formas de expressão e comunicação, terão mais universalidade e menos fronteiras. Mas não são elas igualmente pautadas por códigos, discursos e gramáticas de muito diversas geografias sociais e culturais? Não terão as suas próprias fronteiras?
É que a palavra também não tem pátria. É, ela própria, pátria; uma das muitas pátrias dos nossos afectos.
A palavra tem som, cor, corpo e alma.
É verdade que as palavras às vezes (tantas vezes…) cansam.
Quando nos vêm só falar.
E nada nos vêm dizer…
João Luís Oliva
SESSÕES ESPECIAIS PARA PÚBLICO ESCOLAR
Momentos de maior comunicação e interação com alunos e professores, abordando a importância do humor nos processos de aprendizagem.
Uma ocasião de certificação do sábio pensamento de Millôr Fernandes: “Entre o riso e a lágrima há apenas o nariz”.
A poética da palavra como ferramenta de animação emotiva na sala de aula.
O imaginário poético e o humor no despertar dos processos criativos de incentivo à escrita e leitura.
“O mundo gira sobre palavras lubrificadas com óleo de paciência. Os cérebros estão cheios de palavras que vivem em boa paz com as suas contrárias e inimigas.”
José Saramago
Ficha técnica e artística
Direção Artística, textos e declamação: José Rui Martins
Arranjos, voz, flautas e m’bira: Luísa Vieira
Som: Luís Viegas / Marco Silva
Luz: Paulo Neto
Fotografia: Ricardo Chaves
Design Gráfico e Espaço Cénico: ZéTavares
Produção: Marta Costa
93ª Produção do Trigo Limpo teatro ACERT
Sinopse
José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num desafio artístico que explora a musicalidade da palavra dita, cantada e teatralizada, voando em múltiplas geografias.
Os textos e poemas adquirindo inovadas abordagens teatrais num repertório que se renova em cada apresentação.
A palavra migrando em sonhos, insubmissões e coragens. A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a impulsos e sentidos onde a palavra devaneia.
Poesia ambulante? Música à solta? Tão só os encantos da escrita a deambular na voz de quem com ela se comove para criar momentos onde os sentimentos são sincera e despojadamente expressos.
Mais de uma centena de apresentações nacioanais e internacionais e a edição do trabalho discográfico “20 Dizer | RECados” comprovam que o prazer de fazer de cada palco ou lugar improvável, um espaço de encontro e de relação emotiva com audiências que saboreiam um duo com muita gente dentro. Teatros, bares, bibliotecas, escolas, hospitais e espaços não convencionais têm acolhido este espetáculo que se ajusta a audiências distintas, renovando o repertório continuamente.
Sessões especiais para público escolar
Diálogo poético-musical sobre “A importância do humor na aprendizagem”
(…)
É a palavra que gera convergências e conflitos, lágrimas, sorrisos e gargalhadas, abraços e adversidades; que reflete reverências e sarcasmos, proximidades e distâncias.
A palavra é sede e sede de criação e liberdade.
Vale dizer que a música, o gesto, a pintura, como formas de expressão e comunicação, terão mais universalidade e menos fronteiras. Mas não são elas igualmente pautadas por códigos, discursos e gramáticas de muito diversas geografias sociais e culturais? Não terão as suas próprias
fronteiras?
É que a palavra também não tem pátria. É, ela própria, pátria; uma das muitas pátrias dos nossos
afetos.
A palavra tem som, cor, corpo e alma.
(…)
João Luís Oliva [para o “20 Dizer”]
“Cada palavra é dita para que não se oiça outra palavra. A palavra, mesmo quando não afirma, afirma-se. A palavra não responde nem pergunta: amassa. A palavra é erva fresca e verde que cobre os dentes do pântano. A palavra é poeira nos olhos e olhos furados. A palavra não mostra. A palavra disfarça.”
José Saramago