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Maiores de 12
60 min.
5€ VALOR ÚNICO
(a reverter para novo fardamento da Filarmónica Tondelense)
Bilheteira disponível em Breve
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teatro
Trigo Limpo
estreia
em preparação
Maiores de 12
60 min.
5€ VALOR ÚNICO
(a reverter para novo fardamento da Filarmónica Tondelense)
Bilheteira disponível em Breve
Calendarização
sáb
sáb
sex
qui
TEATRO PARAÍSO
Um avô doou em testamento a sua carrinha de cinema/biblioteca ambulante aos três netos para que continuem o seu legado.
Artistas desempregados cumprem a vontade do avô, ainda que não saibam todos os segredos do ofício.
Entre muitas peripécias, darão conta do recado?
Que fazer?
Têm uma leve ideia do que lhes foi contado sobre o avô e de terem assistido a filmes e escutado, quando eram gaiatos, memórias soltas da vida dele contadas pelos pais.
Para não defraudarem o público, vão manifestar o embaraço, pedindo-lhe ajuda. Acabam por interpretar teatralmente memórias imaginárias e fantásticas, sonhos, risos e inquietações onde a palavra é protagonista. Desejam “só uma casa com o tamanho do Mundo… Casa da Hospitalidade”.
Calendarização
sáb
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Ficha técnica e artística
Texto e encenação – José Rui Martins
Colaborações dramatúrgicas – João Maria André, José Saramago e Michel Séonnet
Interpretação - Afonso Cortêz, José Abrantes, Maria Ferreira e Mia Henriques
Cenografia e desenho gráfico – Zétavares
Música de cena – Mia Henriques
Figurinos – Eva Pereira
Adereços – José Abrantes e Eva Pereira
Direção Técnica – Luís Viegas
Desenho de luz e som – Luís Viegas, Paulo Neto e Ricardo Leão
Operação Técnica – José Abrantes
Interpretação no vídeo – Serafim Sousa e Pompeu José
Professora e intérprete Língua Gestual Portuguesa – Catarina Campos
Vídeo e Fotografia – Daniel Nunes
Comunicação – Daniel Nunes, Liliana Rodrigues, Zetavares e Romana Martins (assessoria de imprensa)
Estudos de arquitetura – João Rei
Construção Citroen HY – Food Trucks Factory
Protótipo bancada - Hrvoje Bečić (V&H Vision)
Mobiliário de cena – Vicente Carvalho
Construção da bancada e mobiliário de cena – PorMedida
Insufláveis – TarracoAdventure
Hidráulicos – Tojaltec
Assentador de revestimentos – Eduardo Rodrigues
Colaboração especial – Recambio Remolques
Produção geral – Marta Costa e José Abrantes
Coordenação do projeto “Palavra Ambulante” – José Rui Martins
Cooperação - Coletivo ACERT
Parceria Especial – Fundação José Saramago
Agradecimentos:
Ana Calçada
Carlos Fernandes
João Maria André
Luís Carlos Coimbra
Luís Dimas
Luís Rato
Luís Vinagre
Orlando Martins
Pedro Fernandes
Pilar del Río
Ricardo Colaço
Sara Figueiredo Costa
Sérgio Letria
SurdiSol
Vicente Ferri Juan
Teatros Co-produtores
Casa da Cultura de Santa Comba Dão
Centro Cultural de Carregal do Sal
Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha
Centro de Artes de Águeda
Centro de Artes de Ovar
Cine-Teatro de Estarreja
Cineteatro Alba – Albergaria-a-Velha
Teatro Municipal da Guarda
Teatro Municipal de Ourém
Teatro Municipal de Vila Real
Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis
Teatro Sá da Bandeira – Santarém
Teatro Viriato- Viseu
O projeto Palavra Ambulante
O engenho AMBULANTE tem a PALAVRA como elemento unificador do que nele venha a ser apresentado, não fosse ela um tesouro humano que está associada ao teatro, à música, ao cinema, e intervindo até mesmo na dança, nas artes plásticas e na linguagem gestual. Está sempre à espreita nas diversas linguagens artísticas.
A Companhia de Teatro da ACERT, cuja matriz itinerante acompanhou sempre os seus desempenhos artísticos e comunitários, nomeadamente com a construção de engenhos cénicos agigantados pera espetáculos de teatro de rua comunitários, vai passar a ter um teatrinho em todas as localidades de acolhimento, onde a escuta do mundo é como o pão para a boca.
Este espaço itinerante continuará, no futuro, a ser habitado por outras criações artísticas.
Referências Textuais
“(…) Enquanto o sono não chegava, a noite povoava-se com as histórias e os casos que o meu avô ia contando: lendas, aparições, assombros, episódios singulares, mortes antigas, zaragatas de pau e pedra, palavras de antepassados, um incansável rumor de memórias que me mantinha desperto, ao mesmo tempo que suavemente me acalentava (…).”
José Saramago - in Discurso ao receber o Prémio Nobel de Literatura. (excerto) - 1989.
“Madassa não sabia ler nem escrever.
Madassa tinha a idade que as crianças têm quando sabem ler e escrever.
Mas Madassa não sabia ler nem escrever.
Na cabeça de Madassa não havia lugar para palavras.
Na cabeça de Madassa habitava apenas o medo, escuro e negro,
causado pelos barulhos da guerra, e pelos mortos, muitos mortos (…).
Michel Séonnet in Madassa – 2016.
Blogue “Histórias em Português (excerto - tradução)”.
“(…) Somos casa uns dos outros, uns dos outros a morada,
somos o chão e o teto e o regaço que acolhe
o que na sua diferença humanamente nos olha,
hóspedes todos uns dos outros, somos todos hospedagem,
migrantes do espaço e do tempo, somos hospitalidade(…).”
João Maria André – in “Pelos caminhos de Hermes”.
Excerto de “Coro da hospitalidade” - 2024.