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Medir Terreno
(entra Barba Roxa, assaltante de barcos nas águas Mediterrânicas)
BARBA ROXA - Sou o Barba Roxa. “Chamem-me ladrão, chamem-me o que quiserem. Reconhecerão um dia a fatuidade desse belo Império!
Por mais que vos laveis, não ficarão asseados de me ver com delgado corpo de uma vespa e armado com este aguilhão, explicar-lhe-ei o motivo e dissiparei a sua ignorância.
Se nos examirardes com cuidado, vereis que nos assemelhamos às vespas no carácter e na maneira de viver. Em primeiro lugar, nenhum outro animal é mais colérico e mais terrível quando o irritam; além disso, todas as nossas ocupações lembram as das vespas”
(para o barco)
Uns portuguesitos de merda, habituados, em África, a sacudir oliveiras negras com cruzes de Cristo, a espremer depois as azeitonas nativas até se lhes ver o caroço, pretendiam chegar a estes meus domínios e tomá-los como se tudo lhes pertencesse. À vossa habilidade na construção de naus e na arte de bem navegar, respondo com a força!
excerto do texto “Medir Terreno”
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Ficha técnica e artística
Estreia: 18 de Setembro 1989
Messina , Itália
Texto sobre o mediterrâneo: baseado nas obras “Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico” , “Mediterrâneo, ambiente e tradição” de Orlando Ribeiro, “As vespas” de Arsitófanes, “Fábulas” de Esopo, “Odisseia” de Homero, “História de Portugal” de Oliveira Marques
Texto e encenação: José Rui
Cenografia, figurinos e adereços: colectivos
Música / músicos (ao vivo): Carlos Clara Gomes e Eduardo Aurélio
Elenco: Ana Saraiva, Élio Antunes, José Rui, Luis Carlos Carmo e Nuno Café
Participação no 2º “meeting” internacional, VIVERE IL MEDITERRANEO, organizado pelo Centro Regional di Intervento per la Cooperazione de Reggio, a convite do CIDAC, responsável pelo projecto em Portugal