SÁB tom de festa RAJERY | MADAGÁSCAR 31º TOM DE FESTA FESTIVAL DE MÚSICAS DO MUNDO ACERT Uma lenda viva da música de Madagáscar. Um virtuoso do instrumento tradicional de cordas valiha celebra 40 anos de palco.
Maiores de 3
PASSE GERAL (ASSOCIADO): 15€
PASSE GERAL: 20€
BILHETE DIÁRIO (ASSOCIADO): 7,5€
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TOM DE FESTA 2023 | DIA 15
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RAJERY | MADAGÁSCAR
A música como força terapêutica, a cultura musical malgaxe como pedra angular da carreira de Rajery, com um repertório aberto e colorido, com cheiro de ilha grande, respeitando figuras rítmicas e cores, sempre com o som cristalino de sua valiha como denominador comum, a sua "marca registada".
Um virtuoso compositor, cantor e instrumentista malgaxe, especializado no tradicional instrumento de cordas valiha, uma lenda vida em Madagáscar, Rajery é também terapeuta musical e através da sua música e outros projetos desenvolve um trabalho social e ambientalista.
Para além do seu talento como músico, é o seu humanismo que se destaca nos projetos que cria e nos quais se envolve, nomeadamente a sua escola de música e oficina de construção de instrumentos, fundada em 1994, com o intuito de contribuir para a erradicação do trabalho infantil e apoiar crianças de rua, tal como na sensibilização para demostrar o poder curativo da música para pessoas com deficiência.
Nos espaços musicais, culturais e sociais, Rajery é atualmente uma poderosa força progressista em Madagáscar.
Com 30 anos de digressões pelo mundo, o músico explora agora novos territórios musicais que prolongam o seu estatuto de quase guardião do património musical de Madagáscar, com o lançamento do seu álbum mais recente “FITO”. As colaborações com outros artistas como Tsilavin, Rakoto Frah, Ghomi Ramefy, Tôty, Rossy, Danyèl Waro, Bal de l'Afrique enchanté, Omar Sosa e Jordi Savall são também fonte de inspiração para esta nova fase da sua carreira.
A pedra angular deste projeto continua a ser a "Mozika Miaina", a música viva de Madagáscar e da sua cultura musical. Focado no quotidiano malgaxe, no meio ambiente (a relação entre natureza, homem e máquina), na cultura dos ancestrais e na solidariedade.
Laureado com o “Prix RFI Musiques du Monde 2002 avec l’album Fanamby”.
Filho de um camponês, Rajery perdeu a utilização dos dedos da mão direita quando ainda não tinha um ano de idade. A amputação deste membro revelou-se inevitável. Apesar dessa deficiência, quis viver a vida das crianças da sua idade e rejeita o caminho mais fácil. Aos 15 anos, decidiu aprender sozinho a tocar valiha, harpa tubular de bambu cujas notas evocam sucessivamente a harpa, o cravo, a kora ou a sanza. Com o passar dos anos, domou o bendito instrumento de seus antepassados e aprendeu a profissão de contador.
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Ficha técnica e artística
Rajery -Valiha e voz
Jery António - Guitarra e coros
Mialison Parany - Guitarra baixo e coros
Zo Christian - Percussões e coros
Tahinanirina Joseph - Bateria e coros
https://musique.rfi.fr/artiste/musiques-monde/rajery