12 mar , 2017
DOM
gratuito O teatro e a comunidade Há um processo químico que gere a relação da comunidade com o teatro e do teatro com a comunidade.
12 mar , 2017
DOM
Há um processo químico que gere a relação da comunidade com o teatro e do teatro com a comunidade.

gratuito

debate

Calendarização

12 mar
dom
2017
Tondela  (Auditório 2)

O teatro e a comunidade

Convidados Pompeu José, Madalena Vitorino, Giacomo Scalisi e Hugo Cruz (PELE Associação Cultural) numa conversa com moderação de Nuno (Cash) Santos

Território, liberdade, cidadania, coletivo, humildade, prazer, são algumas das palavras associadas a esse processo.

Um conjunto de criadores é um dos elementos químicos desse processo e é também a equipa enquadradora de todos os outros elementos.

A partir do momento em que se dá início ao processo, tudo se altera… (como em todos os processos químicos). Até as palavras ganham novos sentidos, as pessoas novas vidas, os espaços novas ocupações. Tudo se transforma. A poesia invade a comunicação, o medo desaparece, ser humano passa a ser habitar por inteiro o nosso corpo e o nosso mundo e a felicidade é servida com o pão fresco ao pequeno-almoço.

Entrada Gratuita

Calendarização

12 mar
dom
2017
Tondela  (Auditório 2)

Ficha técnica e artística

Madalena Vitorino

Coreógrafa, professora e programadora. Estudou e formou-se em dança contemporânea, composição coreográfica e pedagogia das artes, no The Place, London School of Contemporary Dance, no Laban Centre/Goldsmith’s College, University of London e na Exeter University, nos anos 70 e 80, no Reino Unido. Desde então, vive em Portugal e nestas últimas 3 décadas, o seu trabalho tem-se evidenciado pela criação de muitos projetos culturais e artísticos de dimensão comunitária, que sempre se vocacionam para a aproximação entre discurso e prática artística e a sociedade em geral. Interessa-se também pelo público jovem e cria no Centro de Pedagogia e Animação do Centro Cultural de Belém, entre 1996 e 2008, o primeiro espaço em Portugal, de programação de fruição artística internacional para um público jovem. Leciona em múltiplas instituições de Ensino Superior. Cria múltiplas peças coreográficas que frequentemente envolvem pessoas de idades e com experiências de vida muito diferentes e intérpretes profissionais. Tem ganho vários prémios com os seus projetos. O seu trabalho é reconhecido pela sua carga humanística. Vive preocupada com a importância da educação artística de cada e todas as pessoas.

Giacomo Scalisi

Desenvolveu, em Portugal, atividade como programador cultural e diretor artístico, realizando um trabalho de conceção de programas de espetáculos, exposições e formação em torno das várias artes: Teatro, Dança, Música, Novo Circo, Artes Plásticas assim como projetos multi-disciplinares que envolvem também as novas tecnologias. Foi diretor artístico em parceria com Madalena Victorino do projecto “Percursos, Festival Europeu de Artes do Espectáculo para um Público Jovem”. Entre 2004 e 2008, foi programador para a área do Teatro e Novo Circo, no Centro Cultural de Belém em Lisboa. Em colaboração com Miguel Abreu, Madalena Victorino realiza em 2009 e 2010 o projecto “Todos Caminhada de Culturas” uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, programa Lem – Lisboa Encruzilhada de Mundos, e da Academia de Produtores Culturais, no bairro do Martim Moniz em pleno centro histórico da cidade de Lisboa. Para as Festas da Cidade de Lisboa em 2009 e 2010 dirige “O Teatro das Compras”, treze espetáculos, para treze lojas, com treze intérpretes.

Tem lecionado nos cursos de Gestão e Produção das artes do espetáculo organizados pelo Forum Dança, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Estudos de Teatro (Programa de Pós-graduação), na Pós-graduação em Programação e Gestão Cultural da Universidade Lusófona e também em outras entidades culturais.

Pompeu José

Ator, encenador e diretor artístico do Trigo Limpo teatro ACERT.

Tem sido nos últimos anos um dos responsáveis pelo desenvolvimento das metodologias de teatro comunitário que o Trigo Limpo tem experimentado. Com particular incidência nas diferentes Queima do Judas, n’A Viagem do Elefante ou o Pequeno Grande Polegar.

Vindo do Teatro o Bando para Tondela em início dos anos 90, tem construído com o Trigo Limpo um percurso exemplar de envolvimento e respeito comunitário que é a imagem de marca do projeto da ACERT.

Falar de teatro comunitário sem ouvir o que tem o Pompeu a dizer, não faria muito sentido…

Hugo Cruz (PELE Associação Cultural)

Desenvolve o seu trabalho no espaço de cruzamento da criação artística e participação com comunidades locais, nomeadamente com jovens, idosos, pessoas sem abrigo, pessoas com necessidades educativas especiais, pessoas beneficiárias de RSI e reclusos em contextos diversos (escolas, prisões, bairros sociais, IPSS´s, casas do povo, entre outras). Professor na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo - Porto no âmbito das “Práticas Artísticas e Comunidades". Co-fundador da PELE e do Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto. Investigador do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional – Universidade Nova de Lisboa. Co-criador de diversos espetáculos apresentados no âmbito do Festival Imaginarius, FITEI, Manobras, Capital Europeia da Cultura 2012, TNSJ, Casa da Música, TNDMII, entre outros. Consultor Artístico no âmbito da programação de rua do Festival de Teatro de Almada, Foi director artístico do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira. programador na área das Artes Performativas no Espaço MIRA-Porto, curador da Mostra de Criação Contemporânea Portuguesa (Brasil) e no Festlip (Rio de Janeiro). Foi consultor no âmbito do Programa de Desenvolvimento Humano - Fundação Calouste Gulbenkian. Leciona com frequência em diversas instituições nacionais e estrangeiras e publica no âmbito das "Práticas Artísticas Comunitárias” e da “Criação Artística e Espaço Público". Coordenador do livro “Arte e Comunidade” editado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Bolseiro de investigação do doutoramento na FPCEUP com o tema “Processos artísticos com base na criação colectiva e participação cívica e política”. Fundador da Nómada_Art & Public Space e Director Artístico do MEXE_Encontro Internacional de Arte e Comunidade com organização da PELE.

Nuno Cash Santos

Criador da Tknt (Televisão K Não é Televisão). Jornalista e homem das letras com gente dentro.

Acertino de coração, trabalha em diversos domínios artísticos e da comunicação, tendo moderado a última conversa "A ternura dos 40, com a jovialidade da adolescência" com tamanha satisfação que seria impensável não voltar a entregar-lhe a tarefa de fazer dos dois lados da mesa de debate uma única sala aconchegante para esta nova conversa, que se quer de todos e com todos.