Nestes novos tempos marcados pela incerteza, pelo medo, pela instabilidade, pela obrigatoriedade de um distanciamento social e afetivo que nos asfixia, sabemos que teremos pela frente um futuro desafiador, onde será necessário reposicionarmo-nos, onde teremos de questionar e quebrar métodos e paradigmas e onde iremos pôr à prova a nossa capacidade de adaptação, de reinvenção e superação, da mesma forma notável como o fizemos em todo o percurso da história da humanidade.

Saímos do confinamento mais fortes, com espirito ainda mais combativo e com uma vontade férrea de fazermos melhor e diferente. Pusemos em marcha um plano cultural promovido pelo Município de Tondela e com o envolvimento da Filarmónica Tondelense e do Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, a que chamámos Que bicho é que nos mordeu?, que envolveu dezenas de artistas em cerca de 60 ações culturais, numa oferta ao público e à comunidade de todas as freguesias do Concelho de Tondela.
Com esta nova consciência, com toda a prudência e precaução, continuaremos a cumprir todas as regras e normas de segurança, de forma a que todos se sintam mais confiantes para usufruirem das excelentes propostas culturais que, apesar de todos os constrangimentos, conseguimos oferecer-vos até ao final deste ano atípico.
Num trimestre assinalado pela estreia de 3 espetáculos pluridisciplinares que marcam pela sua singularidade e diversidade, teremos ainda, os concertos de Chalo Correia e Luca Argel que nos farão viajar por territórios mais quentes; os espetáculos para famílias a marcarem o 2º sábado de cada mês; as propostas aliciantes da grande festa do teatro no 26º Finta – Festival Internacional de Teatro ACERT; a habitar a nossa galeria estará o artista plástico Monsenhor enVide neFelibata com Cut & Paste e, a fechar o ano, Diário de uma Pandemia, um retrato da vida quotidiana feito em Portugal pela comunidade de fotógrafos, fotojornalistas, videógrafos e documentaristas, durante o período da pandemia de Covid-19.