SÁB fora de cena Sermão aos peixes Um casal de sem-abrigo dá voz ao texto do Sermão do P.e António Vieira
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Sermão aos peixes
“Peixes, a primeira coisa que me desedifica de vós é que vos comeis uns aos outros. Não só vos comeis uns aos outros senão que os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário, era menos mal. Se os pequenos comeram os grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande."
O “Sermão de Santo António aos peixes” foi proferido pelo Padre António Vieira em 1654 mas mantém ainda toda a actualidade. A crítica que o autor faz ao ser humano através da alegoria dos peixes é tão notável e acutilante que, infelizmente, continua a fazer todo o sentido.
No espetáculo do Trigo Limpo teatro ACERT um casal de sem-abrigo dá voz ao texto do Sermão. Principalmente ele, uma vez que de cada vez que ela tenta falar se vê impossibilitada de o fazer.
O casal acorda frente ao público e paralelamente ao ritual diário, mínimo no caso deles, vai proferindo as palavras do Sermão, como se da sua verdade se tratasse. De exemplo em exemplo desferem a sua raiva e encontram as razões da sua miséria. Ironizam sobre a sua situação através da situação actual de toda a humanidade, perdão, através do louvor das virtudes e da repreensão dos vícios, não dos homens mas dos peixes…
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Ficha técnica e artística
Texto: a partir de “Sermão de Santo António aos peixes” de Padre António Vieira e “O aquário” de Karl Valentin
Conceção: Pompeu José
Dramaturgia, encenação e interpretação: Pompeu José e Raquel Costa
Cenografia: Zétavares e Pompeu José
Colaboração no cenário: Cláudio Lima e Rui Ribeiro
Música: Gustavo Dinis
Desenho de luz: Luís Viegas
Técnico: Paulo Neto
Carpintaria: Carmoserra
Produção: Marta Costa
98ª produção do Trigo Limpo teatro ACERT
Estreia 8 dezembro 2012
No FINTA - 18º Festibval Internacional de teatro ACERT
Tondela, Novo Ciclo ACERT, Auditório 2.