SEX fora de cena O fascismo dos bons homens a partir de a máquina de fazer espanhóis Estreado a 18 de janeiro de 2014
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O fascismo dos bons homens
O FASCISMO DOS BONS HOMENS
A partir de "A máquina de fazer espanhóis" de valter hugo mãe
o envelhecimento que fala português.
impiedoso, comovente, poético, satírico…
com desvarios amorosos.
“Quem fomos há-de sempre estar contido em quem somos, por mais que mudemos ou aprendamos coisas novas.”
As adaptações a partir de obras literárias de distintos escritores, de que resultaram muitos dos espetáculos do Trigo Limpo teatro ACERT, têm constituído uma das vertentes artísticas marcantes da sua história e traçaram ligações que perduram para além dos espetáculos criados.
A opção pela adaptação teatral dessas obras literárias, longe de se reger por critérios de “popularidade” dos autores, fica a dever-se, fundamentalmente, a um instinto natural de encanto pela teatralidade com que cada obra literária favorece a exploração de novas abordagens cénicas.
“A Máquina de Fazer Espanhóis” de Valter Hugo Mãe passou a fazer parte do surpreendente universo encantatório. A narrativa estimulou a inventiva. A escrita revelou personagens, cujos diálogos surpreenderam pela contemporaneidade. O desafio de adaptar a obra impulsou imaginários sem desvirtuar a escrita e o imperioso suporte ficcional. Num exercício acrobático a dramaturgia foi caminhando autonomamente, ciente dos limites inultrapassáveis da escrita do autor do romance.
As personagens saíram das páginas do livro e procuraram o palco, como nova morada. A encenação andarilhou nos ajustes que a dramaturgia ia exigindo para revelar cada uma das situações vivenciadas. As leituras teatrais apuravam as tensões teatrais para que os personagens emergissem. Na sucessão de cada etapa, os atores estabeleceram afinidades com os personagens com quem passaram a pernoitar apaixonadamente. Relação carnal, emotiva e sincera. Cada idoso do lar “Feliz Idade” deu consentimento a cada intérprete para ingressar, à sua maneira, nas suas vidas sem se importunarem pela diferença de idades, mas zelosos pela autenticidade emocional das suas personalidades.
“O Fascismo dos Bons Homens” é um espetáculo conduzido por um romance que cruelmente comove, satiriza e, sobretudo, revela o envelhecimento de todos aqueles que, proveitosa e dignamente, não abdicam de nos fazer refletir sobre as suas lembranças que, no final de contas, se mantêm arreigadas no lar “Para Todas as Idades” que habita indiscriminadamente em cada um de nós.
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Ficha técnica e artística
a partir de a máquina de fazer espanhóis de valter hugo mãe
Adaptação e encenação Pompeu José
Composição e direção musical Filipe Melo
Cenografia Zétavares e Pompeu José
Desenho de luz Luís Viegas e Paulo Neto
Interpretação António Rebelo, Hugo Gonzalez, João Silva, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa, Sandra Santos
Músicos Filipe Melo – piano, Miguel Cardoso – contra baixo, Luís Henrique – clarinete,
Figurinos Coletivo
Serralharia Tondelinox
Técnicos Filipe Jesus, Luís Viegas e Paulo Neto
Costureira Sandra Rodrigues
Apoio adereços Manuel Matos Silva
Fotografia Carlos Teles e Carlos Fernandes
Desenho gráfico Zétavares
Secretariado e produção Marta Costa, Rui Coimbra e Rui Vale
Agradecimentos Teatro Viriato, Teatro Regional da Serra de Montemuro, Conservatório de Música de Coimbra, David Marques, Musicentro, Fresenius Kabi, Cine Teatro de Gouveia, Luzeiro
102ª Produção do Trigo Limpo teatro ACERT.
Estreado a 18 de janeiro de 2014, no auditório 1 do Novo Ciclo ACERT, em Tondela.