SÁB fora de cena árvore que somos Um espetáculo que celebra o apego à terra e, sem exotismo ou paternalismo, reflecte sobre a nossa gente.
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60 minutos
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fora de cena
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árvore que somos
— Obrigado! Fico, para que as saudades não magoem. Sinto-me apegada a este chão, não o abandono. Ocupamos os lugares onde a nossa memória não se sinta órfã.
(…)
As escolhas que o coração dita são difíceis de explicar por palavras.
Mão que por si escolhe o que semeia é a que dá valor ao que faz nascer.
Esta fala de uma das personagens, Aquefica, pode consubstanciar o impulso afectivo que motivou a construção deste espectáculo.
Celebra-se o apego à terra e, sem exotismos ou paternalismo, reflecte-se sobre a nossa gente. Procura-se transmitir, afectivamente, sinais de uma relação de autenticidade com muitos nossos iguais, que nos deixaram marcas distintivas do que somos e das inquietações que sentimos.
Procuramos afirmar a importância do teatro, enquanto prática artística de militância comunitária. Sem pretensiosismo de oferecer soluções, mas humildemente eficaz no advento de atitudes que favorecem o discernimento. Ao invés duma contemplação da desertificação ou o desequilíbrio ambiental, pensar que tudo pode ser mais natural e verdadeiro. Como simplesmente se expressa Aquefica, quando Aquevai se mostra preocupada pela sua solidão e desistência de sonhar:
— Floresto a solidão com esta ocupação para remediar a ausência.
(…)
Quando a espera conforta, desistir magoa.
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Ficha técnica e artística
Encenação e Dramaturgia: José Rui Martins
Interpretação: Ilda Teixeira e Sandra Santos
Cenografia e cartaz: Zétavares
Desenho e operação de luz: Paulo Neto
Música - arranjos e flautas: Luísa Vieira
Mistura de som: Luís Viegas
Costureira: Mª Lurdes Sá Pereira
Colaboração na cenografia: Manuel Matos Silva
Colaboração na construção e montagem: Serralharia Luis Carlos Marques Figueiredo, Carpintaria Carmosserra e Ambiplanta (Molelos)
Produção executiva: Marta Costa
Agradecimentos: Ginine e Jossois II
Excertos de poemas de:
António Gedeão – “Poema das Árvores”;
António Ramos Rosa – “Cada árvore é um ser para ser em nós”;
José Rui Martins – “Árvore Sozinha”, “Solitarengo Abandonelho” e “O Caminho de um Desejo”;
Julio Numhauser - “Todo Cambia”;
Paulo Gracino – “A Origem do Universo e a Teoria da Evolução”.
*Adaptação livre a partir de “The giving tree”, e “L´Homme qui plantain dês arbres”
Estreia em Junho de 2012
96ª produção do Trigo Limpo teatro ACERT