SÁB teatro de rua A Fuga das Freiras – Quem conta um conto… Espetáculo teatral comunitário
Entrada gratuita
Calendarização
sáb
A Fuga das Freiras – Quem conta um conto…
Enquanto lavam a roupa e cantam as modas que ajudam ao trabalho, o povo relembra a velha história de freiras.
Contam o que sabem e lembram, acrescentando ao que contam sempre mais um “ponto”. E assim vão urdindo uma teia de lembranças, povoada de alegrias e tristezas, e reinventando o passado nos dias de hoje com a ironia que caracteriza as gentes desta terra.
A principal lembrança é o desaparecimento da Senhora da Lapa. Os misteriosos e sucessivos desaparecimentos da Senhora da Lapa que envolvem crocodilos, mouros, franceses e até extraterrestres…
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sáb
Ficha técnica e artística
Direção Artística: Trigo Limpo teatro ACERT
Dramaturgia, encenação e figurinos: António Rebelo, Pompeu José e Sandra Santos
Desenho e Operação de luz: Paulo Neto
Sonoplastia: Luís Viegas
Desenho Gráfico: Zé Tavares
Adereços: Trigo Limpo e Grup’Arte
Carpintaria de cena: Carmoserra e Joaquim Barranha
Secretariado: Marta Costa e Rui Vale
Assistente de produção: Rui Coimbra
Produção: Trigo Limpo e Grup’Arte
Fotografia: Rui Coimbra
Interpretação:
Atores do grupo de teatro Grup’Arte e participantes locais
Participação musical:
Concertinas: Clave de Sol e Os Abadenses
Grupo de Bombos de Carapito
Conservatório Regional de Música de Ferreirim
Agradecimentos: GNR de Aguiar da Beira, Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira
Parceiros: Cant'arte Associação Cultural e Santuário da Lapa
Sobre o projeto
Em 2015 o Trigo Limpo teatro ACERT foi desafiado pelo Município de Aguiar da Beira a criar, juntamente com o grupo de teatro Grup’Arte (Cant’arte – Associação Cultural), um espetáculo de teatro comunitário, com base no facto histórico que terá estado na origem da devoção em torno da Ermida de Nossa Senhora da Lapa.
Reza a história que uns mouros, comandados pelo General Almançor, terão atacado e saqueado aquela localidade, e que as freiras beneditinas residentes no convento que lá existia, fugiram, para escaparem ao massacre, levando consigo uma imagem de Nossa Senhora que terão escondido depois numa gruta (lapa). Ao que consta, a dita imagem manteve-se conservada no mesmo local, tendo sido encontrada, apenas 500 anos depois, por uma pastora.
Este foi o mote que deu origem ao espetáculo estreado em setembro de 2015. O espetáculo teve um impacto tão grande em termos locais que em 2018, a pedido do Município de Aguiar da Beira, refizemos o mesmo espetáculo.
Em 2019 fomos de novo desafiados a apresentar uma nova versão da “Fuga das Freiras”. E como “quem conta um conto acrescenta um ponto”, a narrativa da “fuga” foi recriada de maneira a continuar a alimentar o imaginário popular e a memória coletiva com esta história interminável. Em 2021 repomos esta versão com algumas alterações.
E desta forma, a produção teatral “A Fuga das Freiras” vai-se transformando numa das marcas culturais de Aguiar da Beira.