21 NOV
QUI
21:30
finta GUIÃO PARA UM PAÍS POSSÍVEL Sara Barros Leitão / Cassandra | Portugal Os últimos 50 anos da nossa história, num espetáculo que nasce a partir dos registos de quem tem a missão de prestar atenção ao que se diz no parlamento português, mas também aos detalhes que vão para além da palavra.
Classificação
Maiores de 12
Duração
100 min.
Preço

PASSES GERAIS:
PASSE GERAL SÓCIO - 17,5€
PASSE GERAL NORMAL - 25€
PASSE GERAL JOVEM (até 25 anos) - 10€ *

ESPETÁCULO INDIVIDUAL:
SOCIO - 5€
NÃO SOCIO - 7,5€
DESCONTOS - ESTUDANTE/DESEMPREGADO/REFORMADO
DESCONTO FAMÍLIA: Pagam adultos (crianças não pagam até aos 12)
ACOMPANHANTE DE PESSOA C/ DEFICIÊNCIA - GRATUITO

- BILHETEIRA ONLINE - 

*o passe geral jovem apenas pode ser adquirido na Bilheteira ACERT

21 NOV
QUI
21:30
Os últimos 50 anos da nossa história, num espetáculo que nasce a partir dos registos de quem tem a missão de prestar atenção ao que se diz no parlamento português, mas também aos detalhes que vão para além da palavra.

finta

teatro

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Maiores de 12
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PASSES GERAIS:
PASSE GERAL SÓCIO - 17,5€
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Calendarização

21 nov
qui
21:30
2024
Tondela  (Auditório Carla Torres)

GUIÃO PARA UM PAÍS POSSÍVEL

Sara Barros Leitão / Cassandra | Portugal

No parlamento português, entre as bancadas dos deputados e a tribuna com membros do Governo, existe, exatamente a meio da sala, uma secretária sem nada à volta onde trabalham dois funcionários que têm a missão de transcrever tudo o que ali é dito. Através dos seus dedos, registam-se os discursos, as intervenções, os apartes, as insubordinações e até os gestos. São centenas de milhares de páginas que registam debates, assembleias constituintes, votações, avanços e recuos nos direitos sociais, laborais e humanos. “Guião para um país possível” é um espetáculo criado a partir destes registos, para contar os últimos cinquenta anos da nossa democracia.

 

Sobre a criadora:

Sara Barros Leitão nasceu no Porto, em 1990. Formou‐se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo, iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e iniciou o Mestrado Estudos sobre as Mulheres – Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum.

É atriz, encenadora e dramaturga e trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro.

Nos últimos anos tem trabalhado frequentemente como atriz nos Teatro Nacional São João, Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), com encenadores como Nuno Carinhas ou Tiago Rodrigues.

Como encenadora e criadora, destacam‐se as encenações dos concertos “Trilogia das Barcas” (2018) de Gil Vicente, e “Rei Lear” (2019) de William Shakespeare, coproduzidos pelo CCB e Toy Ensemble; as criações “Teoria das Três Idades” (2018), coproduzida pelo Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal do Porto, eleito um dos espetáculos do ano pelo Jornal Público, “Todos Os Dias Me Sujo De Coisas Eternas” (2019), a partir de um trabalho de investigação sobre a toponímia portuense, apresentado no projeto Cultura em Expansão, e “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” (2020), eleito um dos espetáculos do ano pelo Jornal Público, Melhor Espetáculo da Cidade de Lisboa pela revista Time Out, nomeado para Melhor Espetáculo nos Globos de Ouro 2022 e nomeado Melhor Texto Português Representado nos Prémios SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.

Foi a vencedora da primeira edição do Prémio Revelação do TNDMII/AGEAS.

Foi diretora artística convidada do Teatro Oficina. Em 2020, fundou a estrutura artística Cassandra, que dirige, para desenvolver os seus projetos.

 

Sobre a companhia

Cassandra é uma estrutura artística, fundada em 2020. É também o nome da mulher que Apolo amaldiçoou por ter recusado a sua sedução, tornando-a capaz de prever o futuro sem que ninguém acredite nela. Resgatada do mito clássico, depois de ver Tróia incendiada, e ver cumprido tudo o que predestinou, chega-nos agora em forma de encorajamento à criação, mesmo sabendo da dificuldade que terá em ser ouvida. Uma característica não muito diferente da de todas as mulheres.

 

O projeto artístico assenta em dois eixos: a criação original de espetáculos, e projetos multidisciplinares de desenvolvimento de públicos. 

O primeiro espetáculo foi “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” – estreado em 2021 no Centro Cultural de Belém, Lisboa - escrito, encenado e interpretado por Sara Barros Leitão, que é também a diretora artística desta estrutura artística, e que conta a história do trabalho doméstico em Portugal, com especial foco na criação do Sindicato do Serviço Doméstico, em 1974. Este espetáculo continua em digressão, tendo passado já por mais de vinte cidades nacionais e internacionais. 

 

Paralelamente, Cassandra organizou uma exposição com os materiais que estiveram na origem desta pesquisa: “Mulheres em luta – uma exposição sobre o Sindicato do Serviço Doméstico”, com a curadoria de Mafalda Araújo e Maria Manuel Rola, que foi exibida na Galeria Geraldes da Silva, no Porto (2022) e na Fábrica das Ideias, Gafanha da Nazaré (2023). Assim como co-organizou um Encontro Internacional de Trabalho Doméstico, Reprodutivo e Cuidados, com o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto (2022). 

 

Desde 2021, que organiza as Heróides - clube do livro feminista, um projeto de leitura, discussão e conversa à volta de livros, com encontros mensais, que junta online centenas de pessoas por mês. 

 

Em 2023 estreia a sua nova criação, “Guião para um país possível”, um espetáculo a partir dos Diários da Assembleia da República desde 1974 até aos dias de hoje.

 

Calendarização

21 nov
qui
21:30
2024
Tondela  (Auditório Carla Torres)

Ficha técnica e artística

Dramaturgia e encenação: Sara Barros Leitão 

Interpretação: João Melo e Margarida Carvalho

Desenho de luz: Cárin Geada 

Composição musical: Pedro João 

Desenho de som: Mariana Guedelha 

Figurinos: Cristina Cunha

Confeção de figurinos: Emília Pontes e Domingos Freitas Pereira

Conceção de cenografia: António Quaresma e Susete Rebelo

Execução de cenografia: António Quaresma

Execução dos telões: Beatriz Prada, Cristóvão Neto e Nuno Encarnação

Direção de produção: Susana Ferreira

Produção e Comunicação: Mariana Dixe

Coordenação da pesquisa: João Mineiro

Apoio à dramaturgia e coordenação de Parlatório: Carlos Malvarez

Fotografia de cena: Teresa Pacheco Miranda

Design: Marta Ramos

Produção: Cassandra

Apoio à residência: CRL - Central Elétrica

Residências: Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Viriato

Residência de estreia: Centro Dramático de Viana - Teatro do Noroeste

Coprodutores: 23 milhas, Casa das Artes de Famalicão, Centro Dramático de Viana / Teatro do Noroeste, Teatrão, Teatro-Cine de Torres Vedras, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Viriato

Projeto financiado por: República Portuguesa e Direção Geral das Artes

Apoio à Criação: Abril é Agora

Alto Patrocínio da Assembleia da República