QUI finta La tortilla de mi madre Peripécia Teatro Uma tragicomédia sobre a solidão, a criação e o tempo que passa.
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La tortilla de mi madre
“As notas de cómico, a que a companhia nos habituou desde os primeiros trabalhos, se, por um lado, atenuam a dimensão trágica da trama, por outro, revelam-se uma forma subtil de observar à lupa os pormenores quotidianos da existência que nos escapam ou que preferimos, porque nos doem, ignorar. A peça resulta, assim, numa reflexão perspicaz e acutilante sobre a impiedade do tempo, sobre as relações humanas, as incoerências da existência e sobre a solidão, a que nos forçam ou à qual nos forçamos, por comodismo ou por opção, e que é fruto da crescente desumanização que caracteriza o nosso tempo. É, ao mesmo tempo, a confirmação do efeito que livros e memórias podem ter nas nossas vidas, sobre como podem salvar-nos da loucura ou da solidão ou de ambas. Neste trabalho da Peripécia Teatro, ganha igualmente relevo o processo criativo da escrita, não raras vezes desassossegado e doloroso, em que o escritor se debate com as suas memórias, com as personagens que teimam em conduzir o curso da intriga ou com a falta de inspiração.”
Luisa Félix
Professora de Português e autora do Blog “letras são papéis” - amaroinfinito.blogspot.pt
Caderneta FINTA: 25 € / Associado: 20€
PREÇO Bilhete: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€ / Bilhete família disponível
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Ficha técnica e artística
Criação, Dramaturgia e Interpretação: Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
Técnica Vocal: Joana Valente
Caracterização e Maquilhagem: Maria Simões
Espaço Cénico: Peripécia Teatro
Figurinos: Peripécia Teatro e Cláudia Ribeiro
Iluminação: Pedro Pires Cabral
Produção Executiva: Sara Casal
Direção, Co-criação: José Carlos Garcia