QUI café teatro As fillas bravas Chévere (Galiza) As relações de género e os papéis da mulher na sociedade tradicional refletidos nos versos do cancioneiro popular galego
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As fillas bravas
As fillas bravas são três mulheres que tocam e cantam o que lhes dá na gana como antes o fizeram a sua mãe e a mãe da sua mãe, porque todas são filhas do vento, mulheres de andar a pé pelo tojo, orgulhosas de virem de trás das silvas, cantoras de uma estirpe de vozes furtivas que berram entre as raposas.
Com esta peça, Chévere continua a explorar as possibilidades de um teatro com perspetiva de género, dando continuidade a trabalhos que questionaram a rigidez dos géneros (Testosterona), que reivindicaram as vozes silenciadas de uma força de trabalho feminina que continua a erguer impérios na era da globalização (Citizen), que promoveram uma leitura crítica dos valores machistas transmitidos pelas canções românticas (I’ll be watching you).
Nessa linha, As Fillas Bravas vêm afirmar modelos empoderados de mulher, ligados a expressões culturais tradicionais que escondem gritos emancipatórios e cantos de rebeldia insuspeitos.
As Fillas Bravas é também um trabalho de investigação sobre a sexualidade, as relações de género e os papéis da mulher na sociedade tradicional que aparecem refletidos nos versos do cancioneiro popular galego.
Entrada gratuita
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Ficha técnica e artística
Em cena: Patricia de Lorenzo, Mónica García, Arantza Villar
Dramaturgia e direção: Xron
Escrita: Manuel Cortés
Caracterização: Fany Bello
Técnica de igualdade: Raquel Piñeiro
Produção executiva: Patricia de Lorenzo
Uma produção Chévere, com o apoio do Concello de Teo e Agadic.