WHITE OUT - LA CONQUÊTE DE L’INUTILE

“White Out” significa a perda total das referências espácio-temporais e a consequente impossibilidade de avançar ou retroceder perante uma tempestade de neve. Uma condição sem saída que pode levar a consequências extremas. Uma fronteira delicada entre a vida e a morte, suave como nuvens e neve.
“White Out” é uma homenagem a todos os alpinistas que desapareceram ou que arriscaram desaparecer no branco infinito das alturas: Os Conquistadores dos Inúteis.

“A maior ambição deste espetáculo é transformar o alpinismo numa linguagem artística. Criar uma experiência coreográfica e uma síntese visual a ponto de transportar a imensidão da montanha para dentro de um teatro, para que o público possa vivenciar de perto a neve, as tempestades, as paredes verticais das rochas.”          

Piergiorgio Milano

Sobre o espetáculo:

Quando o alpinismo se transforma numa experiência deslumbrante, uma fusão entre a dança, o teatro e o circo contemporâneo. Piergiorgio Milano consegue a mestria de colocar em cena as emoções ligadas à verticalidade e vertiginosa imensidão das montanhas mais altas. Esquis, mosquetões e cordas são usados ​​aqui para criar imagens poderosas e novas possibilidades coreográficas.  

No alpinismo, o termo "White out" refere-se à perda total de pontos de referência devido a condições meteorológicas especiais: a neve e as nuvens provocam uma distorção no reflexo da luz, criando uma aparente uniformidade entre o céu e a terra, impossibilitando qualquer tipo de deslocação seja qual for a direção.

“White Out” é uma viagem irónica e dramática, divertida e comovente, não só à paisagem natural evocada em palco, mas ao interior da humanidade. 
A montanha, portanto, como espelho do homem. 
Inspiração livre nos relatos dos alpinistas Walter Bonatti, Giampiero Motti, Enrico Camanni, Jon Krakuer, Joe Simpson, Mark Twight e Reinhold Messner.

Sobre o criador:

Piergiorgio Milano iniciou a sua carreira em 2002, na escola de circo FLIC em Turim (Itália). Em 2004, mudou-se para Toulouse, onde estudou no Centro Nacional de Artes Circenses Le Lido. Este período é crucial no seu desenvolvimento, e define claramente o seu interesse e vocação pela dança contemporânea. Tornou-se cofundador do coletivo 320chili, um dos primeiros grupos italianos de circo contemporâneo. Muda-se para Bruxelas, onde se estabeleceu a partir de 2008 tendo viajado pelo mundo como intérprete de vários coreógrafos reconhecidos internacionalmente. Desde 2015, tem-se concentrado principalmente na criação e promoção do seu próprio trabalho.


O espetáculo contém pequenos excertos de texto em inglês.

Conceção, direção e coreografia: Piergiorgio Milano 

Interpretação: Javier Varela Carrera, Luca Torrenzieri, Piergiorgio Milano

Projeto de iluminação: Bruno Teutsch 

Desenho de luz: Bruno Teutsch, Piergiorgio Milano

Criação sonora e música ao vivo: Federico Dal Pozzo

Desenho de som: Federico dal Pozzo, Piergiorgio Milano

Figurinos: Raphaël Lamy, Simona Randazzo, Piergiorgio Milano 

Cenário: Piergiorgio Milano com a ajuda essencial de: Florent Hamon, Claudio Stellato

Agradecimentos: Francesco Sgro, Matias Kruger

Produção: Chantal Heck, La chouette diffusion

Coprodutores: Torinodanza festival - Teatro Stabile di Torino, Teatro Nazionale // Malraux scène nationale Chambéry Savoie dans le cadre de ‘Corpo Links Cluster’ soutenu par PC INTERREG V A - Italia-Francia (ALCOTRA 2014-2020) // Les Halles de Schaerbeek // Fondazione i Teatri Reggio Emilia // Flic – Reale società ginnastica di Torino // Teatro La Caduta

Residências: Flic – Residenza Surreale // Fondazione Emilia Romagna Teatro // Teatro Asioli di Correggio // La corte Ospitale // Teatro Frida // Dinamico Festival // Garage 29 // Festival Moncirco - avec le soutien de : Maison de la Culture Famenne-Ardenne // La Cocof // Théâtre Marni  - com o apoio indispensável de: Compagnia di San Paolo dans le cadre de ‘ORA! Produzioni di Cultura Contemporanea’, Wallonie-Bruxelles International (WBI)