O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

Muitas vezes, o fim de uma coisa é o seu recomeço. Por vezes, temos a sensação que algo terminou mas a repetição ensina-nos que aquilo que julgámos que terminou, está a começar de novo. É a casa que se limpa, é a comida na mesa, é a conversa que não tem fim ou a guerra que ainda não terminou. 

“O Dia Depois de Amanhã” é uma narrativa onde a realidade e a ficção se confundem, onde o passado é o presente e o presente é o passado, onde as lágrimas sabem a mar, sabem a despedida, sabem a partidas e a chegadas.

Esta é a 17ª criação dos Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, e tem como ponto de partida o conto “ O Ultramar” de António Manuel Gomes. Para este processo de trabalho foram efetuadas várias conversas com antigos combatentes da Guerra Colonial, que narraram histórias na primeira pessoa, com o olhar no capim, com a recordação do cheiro das sanzalas, as vozes ainda embargadas e a memória a pregar partidas. 

Um espetáculo criado com as estórias de quem viveu a Guerra Colonial nas três frentes, Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Passados 60 anos. 

Espetáculo criado em residência no Novo Ciclo com estreia a 3 de Fevereiro no Teatro Municipal da Guarda. Uma coprodução com o Teatro Municipal da Guarda, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia da Guarda – extensão do lar da Vela e do Trigo Limpo Teatro ACERT de Tondela. 

BILHETEIRA ONLINE

A partir do conto: "O Ultramar" de António Manuel Gomes
Encenação: Pedro Sousa
Dramaturgia: António Rebelo, David Ribeiro, João Neca, Pedro Louro e Pedro Sousa
Interpretação: Pedro Louro e Pedro Sousa 
Cenografia: Luís Valdir
Construção Cenográfica: Diogo Morgado
Figurinos: Adriana Ventura
Desenho e Operação de Luz: Tiago Lopes
Operação de Som: Lucas Lourenço
Cartaz: Pedro Louro
Comunicação: Joana Cavaleiro

Agradecimentos: Alice Guerreiro, António Rebelo, Armando Borrego, David Ribeiro, Daniel Nunes, João Neca,
Joaquim Mingacho, Jorge Sousa, José Pereira, Santa Casa da Misericórdia da Guarda e Trigo Limpo Teatro ACERT